A Escola Nacional de Saúde Pública do Brasil, dá um passo decisivo para disponibilizar a sua produção científica em acesso aberto para todo o mundo
Decorreu ontem, dia 11 de Setembro, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), e enquadrada nas comemorações dos seus 58 anos, a cerimónia de lançamento da sua Política Institucional de Acesso Aberto ao Conhecimento e do Repositório de Produção Científica. Após a mesa redonda “Direitos autorais e acesso à informação, conhecimento e cultura” (na qual participei com uma apresentação sobre “Dez anos da Budapest Open Access Initiative: o passado, o presente e o futuro do Acesso Aberto”) o diretor Antônio Ivo de Carvalho assinou a portaria que estabelece a Política Institucional de Acesso Aberto.
Com esta política, a ENSP constitui-se como a primeira instituição de saúde do Brasil a possuir uma política mandatória de acesso aberto, juntando-se assim às instituições mais avançadas de todo o mundo que trabalham por uma ciência aberta. Tenho esperança que este passo corajoso da ENSP seja seguido por muitas outras instituições no Brasil (onde já existem diversas iniciativas muito relevantes) e no mundo. Desde logo, generalizando-se a toda a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) que contempla uma Política de Acesso Livre ao Conhecimento Científico como objetivo estratégico no seu no Plano Quadrienal 2011-2014.
A apresentação da política da ENSP foi o culminar de um processo que se iniciou em Abril de 2011, com o lançamento de site com uma carta de apoio ao acesso livre e a realização de um Seminário Internacional Acesso Livre ao Conhecimento, no qual tive também o prazer de participar.
O Press Release da ENSP sobre a cerimónia de ontem está disponível aqui.
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